O Justo viverá da fé! Hoje é

Educação Bíblica


   Abaixo segue vários e (breves) estudos bíblicos, espero que lhe seja útil, acreditamos que é fundamental o estudo bíblico, o estudo teológico, a importância da educação bíblica.


       PRINCIPAIS OBJEÇÕES CONTRA O DÍZIMO

   Crentes sinceros, mas desconhecedores da doutrina bíblica do dízimo, tem levantado objeções. Fazem-no, todavia, sem apoio nas Escrituras, e até mesmo contra o ensino bíblico. As principais objeções são:

1. O dízimo é da lei. Não estamos debaixo da lei. Não estamos no velho testamento.
Resposta: Abraão praticou o dízimo 400 anos antes da lei. Jacó foi dizimista antes da lei.

2. O dízimo é exigido no novo testamento?
Resposta: Em Mateus 23.23 Jesus declara que não devemos desprezar o essencial da lei, mas obedecer aos imperativos da misericórdia, fé e justiça, inclusive o dízimo. A igreja Apostólica recebia dízimo (Hb 7.8). Os judeus deviam um décimo ao Senhor. O cristão deve a si próprio, sem por cento. Sua contribuição deve, pois, ser maior que a do Judeu.

3. Quando Cristo mencionou o preceito de Matheus 23.23 ainda não havia cumprido a lei. Esta se cumpriu na cruz. Além disso, essa exortação foi dirigida aos fariseus hipócritas,  não aos crentes. Portanto, o Senhor não nos ordenou o dízimo.
Resposta: Se esta objeção for válida, por coerência atiraremos ao lixo todo ensino do Senhor anterior a cruz, como o sermão do monte, a oração dominical, as parábolas. O evangelho de antes da cruz não é evangelho? Por ventura o maior problema da igreja cristã não são os “fariseus hipócritas”?

4. O dízimo em Israel era necessário por que levitas e sacerdotes não receberam herança. Não podiam dedicar-se a industria, comércio e agricultura. O trabalho deles se restringia ao culto, pelo que o dízimo era sua forma de sustento. Na igreja cristã não deve existir uma casta sacerdotal, pastoral, ou clerical.
Resposta: Deus chama ministro do evangelho, missionários, doutores em teologia, em música, história da igreja e muitos outros obreiros de tempo integral, para uma infinidade de ministérios. Ao ministério do ensino teológico, da evangelização do pastorear, da administração de entidades para eclesiásticas como asilos, orfanatos, casa de saúde, hospitais, escolas, editoras, e despesas com aluguéis, manutenção, água e luz, combustível, etc. O dízimo na igreja é mais importante do que em Israel.

5. Pastores, professores. Missionários, e outros obreiros cristãos deveriam ter um emprego secular, afim de ganhar vida, como os demais crentes, livrando a igreja da responsabilidade de sustenta-los. Paulo fabricava tendas, não?
Resposta: A experiência milenar da igreja é que o ministério eficiente é o de tempo integral. O obreiro precisa de todo tempo disponível para estudar, preparar sermões, estudos, palestras, visitar o rebanho, presidir reuniões, atender a compromissos da denominação, informar-se pela mídia, separar tempo para si e para a família,  repousar e orar.
Excepcionalmente a um lugar para o ministério de meio expediente, que não se deve confundir com o ministério “bico”, de fim de semana que oculta intenções inconfessáveis. Sim, Paulo fabricava tendas para sobreviver. As igrejas não lhe enviavam o necessário sustento. E o apóstolo adquirira o mal “hábito” de almoçar todos os dias. Ele teria preferido dedicar-se ao ministério de tempo integral.

6. O crente é livre em Cristo. Se for muito rico, dará 30, 50, ou até 90% para o Senhor, e nem assim sentiria que está agradando o Senhor, se ainda lhe sobrasse muito dinheiro. Outro crente tão pobre que não pode dar nenhum centavo, porque já passa fome, está isento de contribuir. Cada um dá conforme a sua prosperidade, ou não dá conforme sua miséria.
Resposta: Sob a lei de Moisés, as ações é que configuravam a guarda ou a quebra da lei. Sob a graça as intenções do coração é que determinam a inocência ou a culpa, o grau de delinqüência ou piedade. O crente é liberto por cristo para superar o Judeu no amor. O evangelho de Cristo é social em sua essência; transforma o pecador, seja este miserável ou milionário, dando-lhe um novo coração, e novo sistema de valores. O miserável deixa de ser miserável, e o milionário se torna generoso.

7. Não posso dar o dízimo porque não sobra. Minhas despesas são sempre maiores do que meu salário. Ganho uma miséria. Não tenho sorte, nada dá certo, e vivo no país do 3º mundo.
Resposta:  Ninguém o dízimo. Devolve ao Senhor o que é Dele. Deus requer as primícias, não as sobras. Em não havendo entrega das primícias, Deus pode impedir que sobre. Crente enrolado em dívidas é crente sob a disciplina de Deus, que precisa fazer um pacto de fidelidade ao Senhor, pela fé. Nenhum cristão vive pela “sorte”. Você provavelmente foi chamado para testemunhar de Cristo num País de Terceiro Mundo.

8. Não dou o dízimo, mais pelo menos dou uma oferta. Cada um dá o quanto pode, segundo propôs no coração.
Resposta: Não se deve sonegar o dízimo do Senhor. Oferta só é oferta depois de entregue o dízimo. Ofertas em lugar do dízimo são abominação perante o Senhor. Ofertas dá como quer. Dízimo o crente entrega como Deus determina.

9. Acho errado falar tanto em dinheiro na igreja. As coisas espirituais são mais importantes do que dinheiro. Pedir dinheiro na igreja escandaliza as visitas.
Resposta: De fato, na igreja não se deve falar demais em dinheiro, em vez disso deve se ensinar a doutrina da mordomia cristã de nosso corpo e espírito, de nosso tempo e talentos, o que inclui nossa obrigação quanto ao dízimo. Dinheiro é uma coisa, dízimo é outra. Dinheiro é “mamom”, o deus do século, dízimo é retribuição de amor. Dinheiro pode ser a trilha de Judas, dízimo deve ser o caminho da graça.

10. Nem sempre a igreja administra bem os dízimos dos crentes. Às vezes esbanja no patrimônio. Algumas igrejas gostam de luxo e ostentação, havendo tantas pessoas carentes. Prefiro ajudar as instituições de caridade.
Resposta: O crente tem a obrigação de filiar-se a uma igreja cuja a vida deriva da Vida.

A igreja de cristo deve espelhar o próprio Cristo. Você não deve apoiar que ha muito tempo deixou de ser o corpo de cristo e virou clube. O dízimo é de Deus, para ser entregue na tesouraria da igreja, e não para entidades beneficentes.
Deus abençoe ricamente os fiéis dizimistas conforme suas promessas.


     DIA DA BÍBLIA
    A palavra grega Bíblia, em plural, deriva do grego bíblos ou bíblion (ß?ß????) que significa "rolo" ou "livro". Bíblion, no caso nominativo plural, assume a forma bíblia, significando "livros". No latim mediaval, bíblia é usada como uma palavra singular - uma coleção de livros ou "a Bíblia". Foi São Jerônimo, tradutor da Vulgata Latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de "Biblioteca Divina". A Bíblia é na realidade uma coleção de livros catalogados, considerados pelas diversas religiões cristãs como Divinamente inspirados. É sinônimo de "Escrituras Sagradas" e "Palavra de Deus".
    Os livros bíblicos, considerados canônicos pela Igreja Católica, constituem-se de 73 livros, isto é, sete livros a mais no Antigo Testamento do que as restantes traduções bíblicas usadas pelas religiões cristãs não-católicas e pelo Judaísmo. Esses livros são chamados de deuterocanônicos ou livros do "segundo Cânon", pela Igreja Católica. A lista dos livros deuterocanônicos é a seguinte: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico (Ben Sira ou Sirácida) e Baruque. Possui, ainda, adições aos livros protocanônicos (ou livros do "primeiro Cânone") de Ester e Daniel. Foram considerados escritos Apócrifos por outras denominações religiosas, ou seja, livros ou escritos que carecem de inspiração Divina. Porém, é reconhecido o valor histórico dos livros de Macabeus.
      Gostou? Leia mais no site: http://www.velhosamigos.com.br/DatasEspeciais/diabiblia.html

   Nesta página você encontrará estudos de diversos temas, breves esboços de mensagens, seleção de textos da Bíblia, referências em cadeias, etc. Desejo que lhe seja de muito proveito. Caso você precise, na página inicial tem um link para a Bíblia Online. 

        Perfil de Uma Igreja Missionária       

      Introdução
   A igreja verdadeiramente empenhada com a obra do Senhor não pode ficar alheia a grande necessidade missionária dos dias que estamos vivendo. Uma igreja, verdadeiramente Cristocêntrica, não pode ficar confinada em quatro paredes, distante da realidade evangelística. A igreja primitiva serve como exemplo até os dias atuais; uma que ela desenvolveu um trabalho missionário de tal envergadura, que nos deixou o perfil da verdadeira igreja missionária.
1. Igreja missionária serve ao Senhor 
Uma das características da igreja missionária está em servir ao Senhor com alegria (Sl 100.2). Somente a igreja verdadeira tem noção da importância de realizar missões. O testemunho das Escrituras em Atos 13.2 diz: “E, servindo eles ao Senhor”. A igreja primitiva destacou-se no serviço cristão, pois nunca deixou de evangelizar.
a. Fomos salvos para servir – O apóstolo Paulo declara aos tessalonicenses que fomos salvos para servir: “vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro” (1 Ts 1.9). O maior serviço que o crente pode fazer na obra do Senhor Jesus é a evangelização. Todos os trabalhos da igreja servem de apoio ao evangelismo, que é a principal tarefa da igreja. A igreja que não evangeliza não está apta para o reino de deus (Lc 9.62).
b. Servir com alegria – O serviço prestado ao Senhor pela igreja deve ser feito com alegria. A alegria sempre fez parte do culto divino, através dos cânticos e das manifestações do povo de Deus: “Servi ao Senhor com alegria;  e apresentai-vos a Ele com canto” (Sl 100.2). A alegria produz a força necessária para evangelização na vida da igreja (Ne 8.10).
c. O exemplo da igreja primitiva – A igreja que estava em Antioquia nos deixou um exemplo de sensibilidade à voz do Espírito Santo. O culto promovido por eles era composto de jejum e oração, uma verdadeira consagração a Deus. Hoje muitas igrejas desprezam este tipo de culto. A obediência da igreja em Antioquia culminou com o envio de Saulo e Barnabé para a obra missionária: “Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra que os tenho chamado” (At 13.2).
2. A igreja missionária ora       
A oração é a chave que abra os ministérios do reino dos céus. A igreja que conhece este segredo e faz uso dele, desenvolve a evangelização com poder.
A igreja primitiva deu o primeiro lugar à oração, isto a tornou a eficiente no trabalho do Mestre: “E os apóstolos davam com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e me todos eles havia abundante graça” (At 4.33).
a. A oração revela a vontade de Deus – Orar é ter comunhão com Deus. A oração é a evidencia de uma fé verdadeira e cria uma comunhão real com Deus através da oração conhecemos a vontade divina. Jesus nos deixou o exemplo quando orou pela escolha dos apóstolos: “E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus. E, quando já era dia, chamou a si os seis discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos” (Lc 6.12,13).
b. A oração aviva a igreja – O profeta Habacuque foi um exemplo de oração pelo avivamento da igreja: “...aviva, ó Senhor a tua obra no meio dos anos...” (Hc 3.2). Esta oração deve está viva no coração da igreja que deseja cumprir o “Ide” de Jesus. Somente o avivamento produz vigor necessário para que a Obra seja feita: “Mas os que andavam dispersos iam por toda a parte, anunciando a palavra” (At 8.4).
c. A oração sustenta os obreiros – O exemplo da igreja primitiva está vivo no livro de Atos: “Pedro, pois, era guardado na prisão: mas a igreja fazia continua oração Poe ele a Deus” (At 12.5). Somente através da oração os obreiros são sustentados na lida ministerial e missionária. O apóstolo Paulo conhecia o poder da oração quando disse a igreja de Colossos: “Preservai em oração...orando também juntamente por nós, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do ministério de Cristo, pelo qual estou também preso” (Cl 4.2,3).
d. A oração da igreja primitiva – A oração sempre foi a marca dos membros da igreja primitiva. Eles oraram esperando o derramar do Espírito Santo (At 1.14); e continuaram com a marcha da oração por todos os seus dias (At 4.31). A oração deu ousadia a igreja para pregar a Palavra de Deus.
3. A igreja missionária é espiritual e atuante  
As igrejas são agencias do reino de Deus, encarregada de estender os limites deste reino no mundo em que vivemos. A igreja que promove missões se torna uma igreja viva. Seus se sentem inspirados para o trabalho do Mestre. A igreja que se envolve em missões está sendo fiel à razão da sua própria existência. 
a. Uma igreja que promove o Culto de Missões – O culto de Missões deve ser enfatizado na liturgia da igreja. É importante reservar um culto especial para incentivar o trabalho missionário. A igreja deve envolver a todos nesta obra grandiosa, pois assim ela estará criando um trabalho missionário entre os crentes e produzindo verdadeiros evangelistas (2 Tm 4.2).
b. Uma igreja que promove Seminário de Missões – A igreja deve sempre que possível empreender um seminário sobre missões. Isto resultará em conhecimento mais amplo sobre o assunto e elevará o espírito evangelístico da igreja. O seminário deve ser objetivo, visando despertar vidas adormecidas pelo descuido espiritual: (Rm 13.11).
c. Uma igreja que promove ofertas missionárias – As ofertas fazem parte do culto e sempre foram recomendadas por Deus ao Seu povo (Lv 2.1), como cheiro suave em suas narinas (Lv 2.2). A oferta missionária é demonstrada do amor cristão à necessidade evangelística da igreja, é uma oferta e cheiro suave e agradável ao Senhor. Deve ser dedicada com incenso, ou seja, co oração dos santos (Ap 8.3).   
d. Uma igreja que tem a visão missionária – Uma igreja que deseja promover missões não pode perder a visão missionária (Jo 4.35). A visão é aguçada pela oração e pelo Espírito Santo: (At 13.4). Através da direção do Espírito, os missionários partiram sob os cuidados da igreja em Antioquia para realizarem a obra do Senhor por todo o mundo. 
4. A igreja missionária envia obreiros    
Enviar obreiros deve ser a principal preocupação da igreja que deseja cumprir o “Ide” de Jesus (Mc 16.15): “...A quem enviarei, há quem a de ir por nós?” (Is 6.8). O relato no livro do profeta Isaías mostra-nos que o Senhor sem estará buscando alguém que diga: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 66.8).
a. Uma igreja que tem a visão de Deus – Para que a igreja trabalha com missões ela precisa ter a visão de Deus. Isaías teve esta visão quando estava no templo (Is 6.1). A visão celestial trouxe ao profeta uma realidade que ele ainda não conhecia. A igreja primitiva só pôde se levantar (At 2.14), depois que teve a visão da gloria divina no Pentecoste (At 2.3).
b. Uma igreja que é tocada por Deus – A experiência dos discípulos no Cenáculo mostra-nos que o som e o vento nada acrescentaram, mas quando foram tocados pelo fogo, houve uma mudança: “E todos foram cheios do Espírito Santo.” (At 2.4). Somente uma  igreja cheia do fogo tem a ousadia de enviar missionários.
c. Uma igreja que ouve a voz do Senhor – “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei?” (Is 6.8). O Espírito Santo continua falando no meio da igreja (At 13.2). A igreja primitiva estava atenta ao falar do Espírito, Por isso pôde cumprir a vontade de Deus: “Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram” (At 13.3).
d. Uma igreja que se dispõe – A característica de uma igreja missionária está na disposição está na disposição para atender a voz do Mestre (Ez 2.1). Isto a torna uma igreja evangelística e atuante na salvação dos perdidos. Precisamos nos dispor hoje, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar (Jo 9.4). Sigamos o exemplo do apóstolo Paulo quando disse: “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria aminha carreira e ministério que recebi do Senhor Jesus” (At 20.24).    


Veja abaixo alguns temas disponíveis nas nossas apostilas da VIDA CRISTÃ:
       
      As lições foram cuidadosamente elaboradas, visando contribuir com o Reino de Deus no sentido de, servir as Escolas Biblicas, Grupos Familiares, Grupos de Evangelismos, Células, etc. Intencionalmente, nossas lições não tem data, para que possa ser usada em qualquer período. Abaixo seguem-se as lições disponíveis, no formato apostila. Caso seja do seu interesse, fale conosco. 
        Obrigado. Aguardamos o seu retorno. 
       Série: Evangelização
1. Frutificar Para Multiplicar
2. Regar Para Permanecer
3. A Missão de Achar o Perdido
4. Negociar Até que Ele Venha
5. Poder Para Ganhar Almas
6. O Espírito Santo e a Visão Missionária
7. Começando por Jerusalém
8. O Pão e o Vinho Até Que Ele Venha
9. A Oração da Fé
10. Mordomia
11. O Discípulo
12. Linguagem Sã
13. O Dinheiro no Reino de Deus

O Série: O Dinheiro e a Obra de Deus

1.Entendendo o que é dizimo
1.Entendendo o que é dizimo
2.Questões para analisar
3.As ofertas
4-Princípios espirituais de prosperidade
5.O mais excelente sacrifício
6.Promessas de abundância material
7.O dinheiro e a obra de Deus
8.Mordomia cristã
9.Sustento dos obreiros
10.Sementes e promessas de prosperidade


 Os Milagres
   O que distingue os milagres de Jesus, de modo definitivo e radical, dos milagres das narrativas judaicas e helenísticas, é a referência escatológicas daqueles. Conforme mostram com clareza (Mt 11.2; Lc 7.18; 11.20) são sinais do governo soberano de Deus, a aurora do qual Jesus anunciava a sua proclamação (Mt 4.23). As palavras e as obras de Jesus são o inicio da era da salvação, e os milagres são um prenúncio e uma promessa de redenção universal vindoura. Em última análise é neste contexto escatológico que se deve ler os relatos dos milagres de Jesus. Desta forma, a expulsão dos demônios é sinal de que Deus está invadindo o reino de satanás e do aniquilamento definitivo deste (Mt 12.29) a ressurreição dos mortos anuncia que a morte será abolida para sempre (1 Co 15.26) a cura dos enfermos dá testemunho a cessação de todo sofrimento (Ap 21.4) os suprimentos milagrosos  de comida são prenúncios do fim de todas as necessidades físicas (Ap 7.16,17) a tempestade acalmada indica a futura vitoria completa sobre os poderes do caos que agora ameaçam a terra.
(DIC. INT. NOVO TESTAMENTO)
Espírito, Vento, Sopro
 “A maioria dos estudiosos entende que espírito em Isaías 34.16 significa sopro, porque forma um paralelo com boca. Muitos encontram dificuldade em traduzir Gênesis 1.2 como "Espírito". A Nova Bíblia em Inglês (NEB), seguindo alguns estudiosos judaicos e a maioria dos estudiosos liberais, diz: "A terra era sem forma e vazia, havendo trevas sobre a face do abismo, e um vento poderoso que varria a superfície das águas", possivelmente para controlá-las.
O fato é que a palavra hebraica traduzida por espírito (ruach). da mesma forma que a palavra grega (pneuma), pode significar vento, fôlego ou espírito. É usada para representar uma gama de expressões relacionadas com a natureza, com a vida dos animais e do homem, e com Deus. Alguém calculou que há pelo menos 33 diferenças de sentido que esta palavra pode apresentar em seus diferentes contextos.(')
Em Êxodo 14.21 a palavra ruach é usada para identificar o forte vento oriental que soprou sobre o mar, até que os israelitas o atravessassem, em terra seca. A "viração do dia" (Gn 3.8) é o vento que se refere às brisas frescas da tarde. No deserto, "um vento do Senhor" trouxe codornizes do mar (Nm 11.31). Poeticamente, o salmista fala a respeito das "asas do vento" (Sl 18.10; 104.3). O Senhor também mandou "um grande vento" quando Jonas fugiu em direção a Tarsis (Jn 1.4).
Gênesis 2.7 emprega uma palavra diferente para o fôlego de vida (Hebraico, "vive"). Mas em 6.17 emprega ruach para fôlego, e em 7.22 combina as duas palavras entre si ("fôlego do espírito de vida"), o que demonstra o estreito relacionamento en­tre as idéias de espírito e de fôlego. Jó também emprega essa palavra quando fala na sua respiração (Jó 9.18) ou do seu hálito (Jó 19.17).
Muitos escritores entendem que o sentido original da palavra usada para espírito (ruach) é vento, brisa, ar em movimento.(2) Alguns insistem que ela, tanto no grego como no hebraico, sempre conserva esse significado básico de vento ou de fôlego; isto é, ar que se movimenta dentro ou fora do homem.(3). Outros entendem que, quer seja traduzida por "espírito", ou por "fôlego", quando se relaciona aos seres vivos, é sempre a dádiva de Deus, que provém e volta para Ele (Gênesis 6.3,17; 7.15,22; Jó 33.4; 27.3; Salmo 104.29,30; Eclesiastes 12.7). Nesse sentido, "espírito" pode ser considerado uma energia vital, ou vivificante, que somente Deus possui de modo permanente, e isso pela sua própria natureza (Isaías 31.3; João 5.26).(4) É geralmente aceito, portanto, que no Antigo Testamento a personalidade separada do Espírito Santo não é plenamente revelada. O Espírito Santo é comparado ao poder ou à presença pessoal de Deus em ação.(5)
A luz de tudo isso, a tradução "um vento poderoso" não parece apropriada em Gênesis 1.2. Os comentaristas liberais, que acham ser "o Espírito de Deus" uma tradução errônea, estão, possivelmente, influenciados por pressuposições naturalistas e evolucionárias. Alguns querem comparar o texto com Gênesis 8.1, onde realmente Deus fez passar um vento pela Terra, a fim de que as águas do Dilúvio diminuíssem.
Alguns liberais reconhecem que a tradução "poderoso" é insu­ficiente. Concordam que, se a palavra Deits for usada adjetivamente, como "um deus de um vento", "um vento divino", deve significar, no mínimo, "divino, sobrenatural, inspirador de reverente temor".”
Horton, Stanley M.

     A doutrina definida

   "Bem podemos compreender porque a doutrina da Trindade era às vezes mal entendida e mal explicada. Era muito difícil achar termos humanos que pudessem expressar a unidade da Divindade e ao mesmo tempo, a realidade e a distinção das Pessoas. Ao acentuar a realidade da Divindade de Jesus, e da personalidade do Espírito Santo, alguns escritores corriam o perigo de cair no triteísmo, ou a crença em três deuses. Outros escritores, acentuando a unidade de Deus, corriam perigo de esquecer-se da distinção entre as Pessoas. Este último erro é comumente conhecido como sabelianismo, doutrina do bispo Sabélio que ensinou que Pai, Filho, e Espírito Santo são simplesmente três aspectos ou manifestações de Deus. Este erro tem surgido muitas vezes na história da igreja e existe ainda hoje. Essa doutrina do sabelianismo é claramente antibíblica e carece de aceitação, por causa das distinções bíblicas entre o Pai, o Filho, e o Espírito. O Pai ama e envia o Filho, o Filho veio do Pai e voltou para o Pai. O Pai e o Filho enviam o Espírito; o Espírito intercede junto ao Pai. Se, então, o Pai, o Filho e o Espírito são apenas um Deus sob diferentes aspectos ou nomes, então o Novo Testamento é uma confusão. Por exemplo, a leitura da oração intercessória (João 17) com pensamento de que Pai, Filho e Espírito fossem uma só Pessoa, revelaria o absurdo dessa doutrina, isto é, seria mais ou menos isto: "Assim como eu me dei poder sobre toda a carne, para que eu dê a vida eterna a todos quantos dei a mim mesmo... eu me glorifiquei na terra, tendo consumado a obra que me dei a fazer. E agora eu me glorifico a mim mesmo com a glória que eu tinha comigo antes que o mundo existisse." Como foi preservada a doutrina da Trindade de não se deslocar para os extremos, nem para o lado da Unidade (sabelianismo) nem para o lado da Tri-unidade (triteismo)? Foi pela formulação de dogmas, isto é, interpretações que definissem a doutrina e a "protegessem" contra o erro. O seguinte exemplo de dogma acha-se no Credo de Atanásio formulado no quinto século: Adoramos um Deus em trindade, e trindade em unidade. Não confundimos as Pessoas, nem separamos a substância. Pois a pessoa do Pai é uma, a do Filho outra, e a do Espírito Santo, outra. Mas no Pai, no Filho e no Espírito Santo há uma divindade, glória igual e majestade co-eterna. Tal qual é o Pai, o mesmo são o Filho e o Espírito Santo. O Pai é incriado, o Filho incriado, o Espírito incriado. O Pai é imensurável, o Filho é imensurável, o Espírito Santo é imensurável. O Pai é eterno, o Filho é eterno, o Espírito Santo é eterno. E, não obstante, não há três eternos, mas sim um eterno. Da mesma forma não há três (seres) incriados, nem três imensuráveis, mas um incriado e um imensurável. Da mesma maneira o Pai é onipotente. No entanto, não há três seres onipotentes, mas sim um Onipotente. Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus. No entanto, não há três Deuses, mas um Deus. Assim o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, e o Espírito Santo é Senhor. Todavia não há três Senhores, mas um Senhor. Assim como a veracidade cristã nos obriga a confessar cada Pessoa individualmente como sendo Deus e Senhor, assim também ficamos privados de dizer que haja três Deuses ou Senhores. O Pai não foi feito de coisa alguma nem criado, nem gerado. O Filho procede do Pai somente, não foi feito, nem criado, mas gerado. O Espírito Santo procede do Pai e do Filho, não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procedente. Há, portanto, um Pai, três Pais; um Filho, não três Filhos; um Espírito Santo, não três Espíritos Santos. E nesta trindade não existe primeiro nem último; maior nem menor. Mas as três Pessoas co-eternas são iguais entre si mesmas; de sorte que por meio de todas, como acima foi dito, tanto a unidade na trindade como a trindade na unidade devem ser adoradas."
Dr. Myer Pearlman, (Conhecendo as Doutrinas da Biblia, 2006)
 O     Espírito Santo focaliza a atenção em Cristo e glorifica-o (Jo 15.26; 16.14).O Espírito Santo analisa, direciona e determina.Nos dias dos apóstolos eles disseram: “pareceu bem a nós e ao Espírito Santo” (At 15.7,28) 
“E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é Ele que segundo Deus intercede pelos santos” (Rm 8.27) o Espírito Santo "penetra todas as coisas” (1Co 2.10).
Ele age com inteligência e sabedoria (Ef 1.17; Is 11.2) pode ser ofendido ou entristecido (Ef 4.30; Is 63.10).
Ele fala, determina e orienta (At 13.2; Jo 16.6) o Espírito Santo reparte os dons “a cada um como quer” (Rm 1 Co 12.11)!
                                                                                                                 Notas adicionais do Missionário

A Mente de Cristo Estava Cingida Com a Verdade (por Morris Cerullo)


Jesus era a plena verdade! Toda a sua vida, suas atitudes e palavras eram a expressão máxima da verdade. Ele afirmou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6). Antes de seguir para a cruz, Jesus declarou a Pilatos: “De fato, por está razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar a verdade. Todos os que são da verdade me ouvem”.
Jesus veio a este mundo para dar testemunho da verdade. Ele não alegou ter vindo para ensinar a verdade a respeito de Deus, mas para ser a expressão completa dessa verdade ao mundo. A verdade que foi revelada nele e por meio dele englobava todo o plano de Deus e o seu propósito para humanidade – redenção, cura, libertação e adoção.
Em Cristo, Deus manifestou a verdade a respeito da natureza divina. E revelou a verdade a respeito das leis e do julgamento do Pai. Revelou também a verdade sobre o Reino de Deus, sobre si mesmo, sua vida, morte e ressurreição. Ele era, é e sempre será a Fonte de toda a verdade.
Tendo a mente cingida com a verdade, Jesus era invulnerável aos ataques de Satanás. No deserto, o Diabo tentou derrotá-lo pervertendo a verdade: “Se és o Filho de Deus, manda esta pedra transformar-se em pão [...] Então, se me adorares, tudo será teu [...] Se és o Filho de Deus, joga-te daqui para baixo” (Lc 4.3-13).
Jesus estava pronto para enfrentar Satanás. Vestia a completa armadura de Deus. As mentiras e o engano do Inimigo não podiam penetrar a sua mente. Jesus estava INVULNERÁVEL aos ataques de Satanás: a sua mente estava cingida com a verdade. Ele conhecia a verdade sobre si mesmo, à vontade e o propósito de Deus para a sua vida e a verdade com relação ao poder sobre o próprio Inimigo. Estava ciente de que fora chamado, ungido e enviado a este mundo com poder e autoridade sobre as obras do Diabo.
Quando os fariseus desafiaram a sua divindade, Ele não ficou abalado. A sua mente estava cingida com a verdade. Quando perguntaram quem Ele era, respondeu: “Aquele que me enviou [é verdadeiro], e digo ao mundo aquilo que dele ouvi” (Jo 8.26). Jesus ofereceu-se e foi enviado ao mundo pelo Deus todo-poderoso, que é a VERDADE. Ele deu testemunho da verdade. Tudo que falava era VERDADE. Muitos judeus acreditaram nele quando declarou: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão  a verdade, e a verdade os libertará” (Jo 8.31,32).  
Jesus revelou uma força poderosa: a VERDADE liberta a humanidade da escravidão de Satanás. É a VERDADE que ilumina a mente humana e revela o pecado e a justiça de Deus. Ela remove o véu de trevas de nossos olhos e revela o plano de Deus para humanidade.
Jesus – o Caminho, a VERDADE e a Vida – estava diante deles como expressão plena, ou seja, a manifestação visível de toda a verdade de Deus, mas eles não o reconheceram. Cristo declarou a verdade, mas eles não a ouviram nem entenderam as suas palavras.
Jesus ficou surpreso com a resistência daquelas pessoas à verdade e declarou: “Por que aminha linguagem não é clara para vocês? Porque são incapazes de ouvir o que eu digo. Vocês pertencem aos pais de vocês, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o principio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira. No entanto, vocês não crêem em mim, porque lhes digo a verdade! Qual de vocês pode me acusar de algum pecado? Se estou falando a verdade, vocês não crêem em mim? Aquele que pertence a Deus ouvi o que Deus diz. Vocês não ouvem porque não pertencem a Deus” (Jo 8.43-47).
Enquanto Jesus era e é expressão plena da verdade de Deus no mundo, Satanás sempre foi expressão completa e a encarnação de toda falsidade. Cristo é a fonte de toda verdade, enquanto Satanás é a fonte – o pai – de toda a mentira.
Satanás havia cegado a mente dos judeus. Eles não conseguiram compreender nem receber a verdade. Jesus veio a este mundo para dar testemunho da verdade, para revelá-la à humanidade. Mas o povo não estava disposto a ouvi-la, pois Satanás enchera a mente deles com mentira.

Referências da Ministração com Fogo

Êxodo 19.18
Todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente.

Êxodo 24.17 
O aspecto da glória do SENHOR era como um fogo consumidor no cimo do monte, aos olhos dos filhos de Israel.

Deuteronômio 4.11,12 
11  Então, chegastes e vos pusestes ao pé do monte; e o monte ardia em fogo até ao meio dos céus, e havia trevas, e nuvens, e escuridão.
12  Então, o SENHOR vos falou do meio do fogo; a voz das palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes aparência nenhuma.
Deuteronômio 4.15 
Guardai, pois, cuidadosamente, a vossa alma, pois aparência nenhuma vistes no dia em que o SENHOR, vosso Deus, vos falou em Horebe, no meio do fogo;

Deuteronômio 4.24
Porque o Senhor vosso Deus é um fogo consumidor, um Deus zeloso.

Deuteronômio 4. 33  ou se algum povo ouviu falar a voz de algum deus do meio do fogo, como tu a ouviste, ficando vivo;

Deuteronômio 4. 36  Dos céus te fez ouvir a sua voz, para te ensinar, e sobre a terra te mostrou o seu grande fogo, e do meio do fogo ouviste as suas palavras.

Deuteronômio 5.25
Agora, pois, por que havemos de morrer? Este grande fogo nos consumirá; se ainda mais ouvirmos a voz do Senhor nosso Deus, morreremos. (Ex 20.19; Dt 18.16;Hb 12.19)

Deuteronômio 9.3
Sabe, pois, hoje que o Senhor teu Deus é o que passa adiante de ti como um fogo consumidor; ele os destruirá, e os subjugará diante de ti; e tu os lançarás fora, e cedo os desfarás, como o Senhor te prometeu. (Dt 4.24; Hb 12.29)

Deuteronômio 10.4 
Então, escreveu o SENHOR nas tábuas, segundo a primeira escritura, os dez mandamentos que ele vos falara no dia da congregação, no monte, no meio do fogo; e o SENHOR mas deu a mim.
Deuteronômio 18.6 
conforme tudo o que pediste ao Senhor teu Deus em Horebe, no dia da assembléia, dizendo: Não ouvirei mais a voz do Senhor meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra.
Salmos 97.3 
Adiante dele vai um fogo que lhe consome os inimigos em redor.
Atos 7.30 
E passados mais quarenta anos, apareceu-lhe um anjo no deserto do monte Sinai, numa chama de fogo no meio de uma sarça.
Hebreus 12.29 
porque o nosso Deus é fogo consumidor.